Puppy Linux 5.2.5: latindo contra os excessos

Puppy Linux 5.2.5 – taking a bite out of bloat

Autor original: Robert Storey

Publicado originalmente no: distrowatch.com

Tradução: Roberto Bechtlufft

Os cachorros nunca tentam me morder. Os humanos é que tentam.
(Marilyn Monroe)

O Puppy Linux, cria do desenvolvedor australiano Barry Kauler, fez sua primeira aparição em 2006, e logo ficou conhecido por ser muito veloz e por seu visual “fofinho”. Presumo que Barry goste de cães.

No momento, há três versões do sistema operacional carregando o nome “Puppy”: Wary, Quirky e Lucid. O Wary foi projetado para rodar em hardware mais antigo, com aquelas placas de vídeo saídas do museu e modems de linha discada. Ou seja, o “wary” do nome (que em português significa “cauteloso”) vem do fato da distro ser cautelosa com hardware mais recente. O Quirky é quase o exato oposto; é nele que Barry e seus amigos testam suas ideias “esquisitas” (que é o significado da palavra “quirky”). Por fim temos o Lucid, o líder da matilha, que tenta levar o Puppy à arena do desktop Linux, só que sem o peso (por vezes desnecessário) de seus rivais.

Outra variação do tema é o Pupeee, um fork otimizado para o hardware modesto dos primeiros netbooks ASUS eeePC. Esses netbooks mais antigos (eu tenho um) tinham especificações pífias (processador Intel Celeron-M 900 MHz, 512 MB RAM e sem disco rígido). Modelos mais recentes têm especificações mais encorpadas e parecem funcionar bem com o Lucid, o que diminui a utilidade do Pupeee.

Hoje eu vou dar uma olhada no Puppy Linux 5.2.5 Lucid, lançado no dia 3 de abril. Vou usar um laptop Dell Inspiron lançado há quatro anos, e que traz CPU Intel dual-core de 1,5 GHz, com 2 GB de RAM e disco rígido de 80 GB. Esse é meu computador principal, onde tenho o Ubuntu 10.10 instalado. Além do fator diversão, meu teste do Puppy foi uma experiência séria para saber se essa nova versão tinha novidades suficientes para me tentar a abandonar o Ubuntu