Dados da Counterpoint Research do ano passado mostraram que a ASUS é a marca de smartphones que mais está crescendo, o percentual de crescimento registrado de 500% em relação ao ano anterior. Dentre os motivos para esse feito está o Zenfone 2, smartphone que foi muito bem aceito em diversas partes do mundo, inclusive aqui no Brasil, se consolidando como uma boa aposta custo x benefício. Isso sem contar que foi o primeiro smartphone anunciado com 4 GB de RAM, dando início a essa corrida frenética que os fabricantes estão hoje em torno da quantidade de memória oferecida em um telefone.
A gigante taiwanesa ainda é uma novata no mercado de smartphones, já que fez sua estreia em 2014 com o Zenfone 4, que é classificado pela companhia como a primeira geração, então a ordem dos números fica meio confusa mesmo.
Mesmo com pouco tempo de atuação nesse setor a companhia já conta com diversos modelos, que atendem diversas faixas de público, inclusive os mais exigentes no aspecto de fotografia com o Zenfone Zoom.
Em 2016 a companhia aposta novamente na sua linha Zenfone que agora chega em sua terceira geração. Anunciado durante a Computex 2016 a linha Zenfone 3, além das renovações de hardware, sendo inclusive o primeiro modelo anunciado com o Snapdragon 821 ( Zenfone 3 Deluxe), tenta separar homens de meninos, em relação a construção do aparelho. Atualmente o campo intermediário de gama alta está ficando cada vez mais com uma pitada premium, com corpo em metal, deixando o plástico para um nível mais baixo..
Com o Zenfone 3 a ASUS tenta justamente mostrar essa evolução, apostando em linhas de design já tradicionais da série Zenfone mas com uma capricho a mais na construção.
No Brasil o Zenfone 3 chega em três versões, a mais básica é a Max e a mais robusta, para brigar no campo high-end é a versão Deluxe. O modelo que recebemos da ASUS para teste é justamente o de meio termo, a versão intermediria, que é o Zenfone 3 propriamente dito. Porém tanto essa versão intermediária e a deluxe conta com variantes, em relação ao tamanho de tela, memória interna e quantidade de RAM.
O Zenfone 3 que passou pelos nossos testes foi o ZE552KL, que conta com tela de 5,5 polegadas, 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento, e que tem preço sugerido de R$ 1799. Já o modelo ZE620KL é mais simples, com tela de 5,2 polegadas, 3 GB de RAM, 32 GB de armazenamento interno e preço sugerido de R$ R$ 1.499.
Será que o salto entre o Zenfone 2 e 3 compensa a troca? Confira abaixo as nossas impressões sobre o Zenfone 3 que está sendo lançado hoje no mercado brasileiro.
Design e conteúdo da embalagem:
É realmente difícil se readaptar a um smartphone com corpo em plástico depois que você teve acesso a algum modelo com uma construção mais parruda. E essa tendência continuará crescendo, já que a aceitação do público está sendo bastante positiva com essa troca de materiais, que além da questão funcional como durabilidade impactam na estética do aparelho.
O Zenfone 3 mostra claramente esse salto de construção em relação a sua versão anterior. Este novo modelo foi construído em uma única peça de alumínio aeroespacial de 6,16mm, o tão falado design unibody, o aparelho recebeu o vidro arredondado Gorila Glass 2.5D, tanto na parte frontal quanto traseira, a inclusão do vidro na parte de trás deixa o aparelho realmente mais bonito, mas que também acaba dando uma sensação que a qualquer momento irá escorregar das mãos, isso sem contar nas marcas de dado que ficam, embora o formato do aparelho seja bem ergonômico, e que valoriza a pegada.
Outra boa mudança em relação a versão passada é que os botões de volume localizados na parte traseira do aparelho agora se encontram na lateral. E no lugar onde os botões estavam posicionados a ASUS incluiu o leitor de impressão digital, que funciona muitíssimo bem em relação a precisão, e que fica bem melhor de ser ativado comparado com os modelos que optam por trazer esse recurso na parte frontal do aparelho.
Acima do leitor de impressão digital está a câmera traseira de 16 MP, que conta com uma pequena protuberância em relação ao corpo do aparelho e equipada com proteção de safira para a proteção e resistência a riscos. A marca registrada de design da ASUS, os círculos concêntricos, também estão presentes no Zenfone 3.
No Zenfone 2 na parte inferior traseira há o nome Zenfone, enquanto o nome ASUS aparece um pouco abaixo dos controles de volume. No Zenfone 3 a companhia optou por deixar o design mais clean, e apenas colocou o nome ASUS na parte final do aparelho.
O estilo do aparelho como um todo é bem bonito e moderno, e claro que é impossível não notar a semelhança com o design do Galaxy S6. Em relação as cores, há três opções para o Brasil, Gold, Branco e Preto Safira, que é a versão que testamos.
Ao lado esquerdo da câmera há o laser responsável pelo autofoco, com ajuste de 0,003 segundos. Já ao lado direito há o sensor de correção de cores e o flash dual tone.
Na parte frontal a ASUS quis valorizar o aproveitamento da tela em relação ao corpo, a companhia inclusive diz que o Zenfone 3 tem a melhor relação corpo/tela de sua categoria. A escolha de menos borda permite que o aparelho tenha o mesmo tamanho de tela ocupando menos espaço físico Há também o conector P2 para os fones de ouvido na parte superior esquerda do aparelho.
A ASUS faz o comparativo do aproveitamento de tela do Zenfone 3 com o iPhone 7 Plus, enquanto o modelo da Apple conta com a tela recobrindo 68,3% do corpo, o Zenfone 3 oferece 77,3%. Ainda na parte frontal há a câmera destinada a tirar aquela boa selfie. No caso do Zenfone 3 são 8 MP de câmera frontal.
Na lateral direita há os botões de controle de volume e o responsável por ligar o aparelho, na esquera há o compartimento para os chips. O Zenfone 3 conta com suporte a dual-SIM, permitindo inserir Nano-SIM e Micro-SIM. Nessa mesma bandeja o usuário pode utilizar o cartão de memória com capacidade de até 128 GB. Vale lembrar que não é possível utilizar dois chips mais o cartão de memória. Para usufruir do armazenamento extra é necessário abdicar de um dos chips, esse método não é nada interessante para o usuário, mas essa forma acabou virando uma espécie de padrão da indústria.
Na parte inferior do corpo, há três botões capacitivos, que infelizmente não contam com iluminação, e o conector USB do Tipo-C, aquele reversível, que você pode encaixar em ambas as direções e o alto-falante.
Além do aparelho em si a caixa também abriga o fone Zen Ear, borrachinhas extras para o fone o carregador, o cabo USB Tipo-C o guia de acesso rápido, formulário de garantia e aquela ferramenta para abrir a bandeja de acesso aos chip e cartão de memória.
Tela:
O Zenfone 3 é dividido entre duas versões de tamanho de tela, 5,2 e 5,5 polegadas. Ambas são Super IPS com resolução Full HD, densidade de 401ppi, com 77,3% de proporção de tela em relação ao corpo e 178º de ângulo de visão.
A experiência proporcionada ao usuário pela tela é realmente muito gratificante, tanto as cores como o brilho são ótimas, além de apresentar um bom nível de detalhes, que é imprescindível durante a reprodução de vídeos e em games e se afastando daquele aspecto lavado e sem vida.
O brilho de 600 nits é uma mão na roda durante o uso do aparelho naqueles dias ensolarados, já que com uma taxa de brilho mais alta fica mais fácil “combater” o sol e poder enxergar o que está fazendo no telefone com menos reflexão e detalhes. Outro ponto interessante é a opção de reduz de luz azul emitida pela tela, que reduz o cansaço durante a leitura a noite.
Desempenho:
É praticamente impossível que você com um smartphone com 4 GB de RAM e um processador de oito-núcleos tenha problemas em relação ao desempenho no cotidiano. Com esses requisitos você consegue facilmente alternar entre os seus aplicativos e navegar com fluidez.
Mesmo com a ZenUi 3.0 rodando por cima do Android 6.0 Marshmallow o desempenho do Zenfone 3 não compromete, tanto em tarefas mais básicas quanto em games, gravação de vídeo ou navegação o aparelho não ficou devendo. Para traduzir em números a performance do Zenfone 3 que é o primeiro smartphone com o processador Snapdragon 625 (octa-core rodando a 2.0 GHz), que traz consigo uma GPU Adreno 506, que oferece suporte AS APIs DirectX 12 e OpenGL 3.1, rodando alguns benchmarks no aparelho. Abaixo você pode conferir os softwares que rodamos e a pontuação obtida em cada um deles:
OBS: Os testes foram feitos com o smartphone atualizado com o seu firmaware mais recente, sem nenhum app rodando em segundo plano e setado no Modo desempenho do aparelho para extrair a sua performance total:
AnTutu Benchmak:
Começamos a bateria de testes com o AnTutu Benchmark, que utiliza diversas matrizes de medição, passando por testes de CPU, RAM, GPU, entre outras coisas para atribuir uma pontuação ao aparelho:
Pontuação alcançada: 62769
No ranking de pontuação da AntuTu, o Zenfone 3 ficou em 23º lugar
Vellamo:
O Vellamo avalia como o dispositivo consegue lidar com a navegação web das mais variadas formas, colocando o aparelho a prova em testes de processamento de imagem e linguagens de programação.
Além da opção Browser que avalia o desempenho de navegação, há também outra opção interessante que é a multi-core, avaliando a sinergia entre os núcleos de diversas formas.
Pontuação em navegação (Google Chrome): 3571
Pontuação no teste Multicore: 2363
3DMark:
Rodamos também o popular software de benchmark 3DMark, desenvolvido pela Futuremark que estressa o aparelho ao máximo atribuindo uma pontuação ao dispostivo. Rodamos o Sling Shot ES 3.1 que é a opção que o app dá como recomendada para o perfil do aparelho. O teste inclui iluminação volumétrica, efeitos de pós-processamento. O teste é rodado na resolução de 2560×1440 e ajustada na resolução de tela do dispositivo, que no caso do Zenfone 3 é 1920×1080, o Full HD.
Pontuação no SlingShot ES 3.1: 467
Games:
O Zenfone 3 consegue rodar qualquer game da Play Store sem nenhum problema e com uma boa qualidade visual. Rodamos alguns dos games voltados para Android com gráficos aprimorados, como Real Racing 3, Injustice e Modern Combat 5, entre outros. Em todos o resultado foi satisfatório, e como a tela do aparelho é muito boa, com bons níveis de contrastes e cores o resultado para os gamers de plantão torna-se ainda melhor.
Dentre os recursos que acompanham a Zen UI 3.0 está o Game Genie, que é uma tecnologia que permite que de forma bem prática você possa gravar a tela enquanto estiver jogando e compartilhar no Youtube ou no Twitch. Durante a gravação ainda é possível deixar a câmera frontal ativada para que você vá comentando enquanto joga, um estilo bem comum nesse estilo de gravação.
Abaixo você pode conferir o gameplay do Real Racing 3 e Injustice gravados com a ferramenta Game Genie da ASUS que acompanha o Zenfone 3.
Desempenho sonoro:
O alto-falante do Zenfone 3 também ganhou uma série de renovações, envolto da tecnologia SonicMaster 3.0. Os novos alto-falantes que foram posicionados na parte inferior do aparelho prometem entregar 20% mais volume, 17% mais alcance em baixas frequências e 42% menos distorções nos graves.
Não senti nenhum grande impacto em relação ao alto-falante do Zenfone 3, não chega a incomodar mas também não impressiona, dentre as frequências, o desempenho dos graves foi o que mais gostei. Com os fones que acompanham o produto o resultado é mais sem graça, já que o som fica parecendo esganiçado em muitos momentos durante a reprodução de músicas. Felizmente há um bom aplicativo pré-instalado chamado assistente de áudio, que atua como um equalizador e “conserta” um pouco as coisas.
Bateria:
Mesmo mantendo os 3.000 mAh ( na versão com tela de 5,2 polegadas a bateria é de 2650 mAh) do Zenfone 2, a bateria não removível do Zenfone 3 consegue entregar muito mais autonomia que o modelo anterior devido ao próprio progresso de hardware em relação ao processador. O Zenfone 3 conta com o Snapdragon 625 que é construído sob o processo de 14nm FinFEt. Esse processo de fabricação dos “transistores 3D”, garante no caso do consumo uma redução drástica. A ASUS diz que o Zenfone 3 consegue entregar mais 35% de economia de energia.
Em uso moderado o Zenfone 3 consegue entregar fácil um dia de bateria Em testes de vídeo playback, que é colocar o smartphone para a reprodução contínua de vídeo até o smartphone desligar conseguimos alcançar quase 14 horas, com a luz da tela no médio. O tempo que a bateria é carregada também é um ponto a favor, graças ao cabo USB Tipo-C e a base do carregador podendo empurrar 5V e 2A, conseguimos completar 100% da carga do aparelho em 01:53:00.
Câmera:
Na página oficial do Zenfone 3 a ASUS diz que o aparelho é Build of Photografy, isto é feito para fotografia. E o resultado entregue pelo aparelho confirma isso, o sensor Sony IMX 298 com abertura f/2.0 os 16 MP de câmera traseira e o conjunto de opções oferecidas pelo software, como o modo HDR Pro, Time Lapse, modo noturno, super resolução, permitem uuma grande variedade de formas de lidar com fotografia e gravação. Sentimos falta de alguma opção para exportara foto em formato RAW ou DNG.
A câmera frontal mantém a mesma abertura f/2.0, grande angular de 84º, e 8 MP de resolução. A qualidade é bem alta com um bom nível de detalhes, e o resultado chega a superar a câmera traseira de muitos smartphones por aí. O ponto negativo é que não há flash frontal então selfies noturnas podem ficar comprometidas.
Na parte de gravação o aparelho é capaz de lidar com SD, HD, Full HD a 30 frames, Full HD a 60 frames, e 4K. Graças ao HDR e a estabilização eletrônica os vídeos fiquem bem menos tremidos e com cores e brilho mais vivos e definidos. Durante os testes na gravação em 4K tivemos um problema em um dos vídeos, a gravação aconteceu sem nenhum problema, mas no ato da reprodução alguns momentos sofreram com engasgos e travamentos.
O conjunto de tecnologias relacionadas à câmera é chamado pela companhia asiática de Pixel Master 3.0, passa pela estabilização óptica de 6 eixos para fotografia, estabilização eletrônica de 3 eixos para a gravação de vídeos e autofoco Tritech de 0,003 segundos.
A câmera do Zenfone 3 apresenta um grande progesso em relação a câmera da versão anterior, principalmenta na fideldiade das cores, graças ao sensor de correção, foco, e a quantidade de luz captada em fotos noturnas. Obviamente as fotos tiradas durante o dia e em lugares mais iluminados entreguem um resultado mais interessante, as fotos noturnas não são um primor, mas apresenta menos granulações, e com o modo pouca luz ativado a câmera transforma 4 pixels adjacentes em um superpixel, aumentando em até 4x a luminosidade.
O modo HDR, que é um termo que atualmente está ganhando mais notoriedade devido a entrada desse recurso em TVs, é muito interessante tanto para fotografar quanto para filmar, já que expande o alcance dinâmico, aumentando a luminosidade durante o registro.
As fotos em HDR recebem o que a ASUS chama de Pixel Enhacing, que trabalha com a ideia de múltiplas fotos com diferentes exposiçoes para criar a melhor combinação em termos de luminosidade.
Além do modo automático pata fotografar o Zenfone 3 também conta com um bom modo manual para os mais rigorosos com fotografia, permitindo alterar a ISO, exposião, entre outras coisas essenciais para fotografia.
O foco de 0,03 segundo é realmente cumpre seu papel, e ao apontar para alguma direção rapidamente o telefone está apto para a fotografia. Esse foco chamado de TriTech é baseado na junção do autofoco por detecção de movimento e de fase avançada, o foco a laser e o contínuo, que trabalham para que o aparelho possa o melhor ponto (e de forma rápida) para focar.
Confira abaixo algumas fotos que tiramos com o Zenfone 3:
A mesma foto só que com no modo HDR Pro
A mesma foto com o HDR Pro
Mesma foto no modo HDR Pro
Foto tirada com o modo noturno
Zen UI 3.0
A fiel escudeira dos smartphones da ASUS, a interface Zen Ui, chega sua terceira versão com o Zenfone 3. E embora não seja uma unanimidade em relação aos usuários, já que muitos preferem o que se conhece como Android puro que é o sistema mais limpo com menos aplicações pré-instaladas e modificações, a Zen Ui 3.0 está bem fluida, não identifiquei nenhum problema que interferisse na performance do aparelho, e também está bonita, aplicando Depth of Field Blur, o efeito de desfoque em alguns momentos quando você abaixa a persiana de notificações do sistema. Na cental de temas é possível personalizar bastante a interface, escolhendo entre opções pagas e gratuitas.
A quantidade de apps pré-instalado também reduziu drasticamente, no Zenfone 2 eram 67 aplicativos pré-instalados, no Zenfone 3 são 49, e apenas 4 não podem ser desinstalados ou desabilitados. Essa mudança permite que o usuário faça uma boa faxina no que não agrada, no meu caso o browser Puffin é um desses exemplos. Ao todo o Android 6.0 Marshmallow a Zen Ui 3.0 ocupam 11,34 GB no Zenfone 3.
A aplicação mais interessante da Zen Ui 3.0 é a Mobile Manager que é um utilitário de desempenho para o aparelho, podendo alternar entre perfis de uso como o desempenho e economia de energia. Além de permitir limpar a memória, controlar o tráfego de dados entre outras coisas.
Pontos positivos:
– Belo design
– Nível de brilho da tela
– Boa construção
– Ergonomia
– Sensor de digitais bem preciso
– Desempenho
– Redução no número de aplicações pré-instaladas
– Variedade de possibilidades que a câmera oferece
-Bateria
– Preço (na versão de 3 GB de RAM)
Pontos Negativos:
– Botões capacitivos sem iluminação
– Câmera frontal sem flash
– Escorregadio
Especificações:
– Tela: Super IPS+ de 5,2 ou 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) e proteção via Gorilla Glass 3
– Processador: Snapdragon 625 com CPU octa-core de 2 GHz e GPU Adreno 506
– Memória RAM: versões com 3 GB e 4 GB de RAM
– Armazenamento interno: 32 GB a 64 GB de espaço, expansível via cartão microSD para até 128 GB
– Câmeras: traseira de 16 MP com flash LED, abertura f/2.0, foco automático a laser e PDAF, frontal de 8 MP (f/2.0)
– SIM: suporte para Dual SIM (Nano-SIM/ Micro-SIM, dual stand-by)
– Bateria: de 2.650/3.000 mAh e suporte para Turbo Charging
– Extras: Sensor biométrico para leitura de digital (parte traseira)
– Dimensões: 152.6 x 77.4 x 7.7 mm e peso de 155g
– Sistema operacional: Android 6.0.1 Marshmallow (ZenUI 3.0)
Veredito:
A ASUS além de colocar mais um bom rival no mercado intermediário brasileiro com hardware renovado e construção mais premium, conseguiu elevar a si mesmo como fabricante, já que os avanços em relação a versão anterior são gigantes. Dentre as duas variantes, a com 3 GB de memória e tela de 5,2 polegadas e 32 GB de armazenamento tem mais chance de cair nas graças do povo, devido ao seu bom preço de R$ 1.499.
A câmera do aparelho se mostrou bastante eficiente, principalmente no que se refere aos registros em locais mais iluminados, e com a velocidade que o foco é feito. A Biometria, item que está se tornando prioridade nos smartphones é outro ponto fantástico do aparelho, unindo a velocidade de autenticação, a possibilidade de cadastrar até 5 dedos e o posicionamento na parte traseira. As variedades nas gravações também são bem legais, principalmente com a inclusão do HDR e da estabilização eletrônica.
A escolha do vidro na parte traseira tem seus prós e contras, deixa o aparelho mais bonito, mas também é um grande imã de marcas de dedo além de deixar o aparelho mais escorregadio. A bateria cumpre bem o seu papel, e com a mudança de processador Intel para a Qualcomm que traz consigo o processado de fabricação FinFET a autonomia é elevada.
A Zen Ui continua no aparelho, agora em sua versão 3.0, para gostos de uns e desgostos de outros, mas pelo menos no contexto geral está mais leve, com menos aplicativos pré-instalados e ainda trazendo alguns bem legais como o Game Genie e o Mobile Manager.
O Zenfone 3 marca uma reinício para a série, em que o padrão está muito acima comparado com a versão anterior, entregando uma ótima performance e com preço e construção atraentes.
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