OEX Eagle

OEX Eagle

Recentemente a OEX, divisão da NeEX, que engolba outras marcas como a Newlink, anunciou o lançamento do headset Eagle, que dentre suas principais características destaca-se a virtualização de 7.1 canais. Item que é muito producado pelo público gamer, mas que ao mesmo tempo costuma ser criticado pelos audiofilos. A OEX nos enviou uma amostra do Eagle e para review, e agora vamos destrinchar o que esse novo headser tem a oferecer. Vamos nessa!

Design:

Sem dúvidas o Eagle é um headset muito bonito, a clássica combinação do laranja com preto, sempre funciona. No entanto em relação a sua estrutura as coisas ficam um pouco aquém, já que é inteiramente feito de plástico, sem aquele reforço de metal (há um reforço de plástico) na haste que recobre a cabeça por exemplo. Claro que a escolha do plástico garante uma leveza maior para o headset, o que é bem positivo, quando o fone será utilizado por longos períodos. 

Alguns detalhes também são bem aparentes, como o símbolo de um falcão na lateral (que são iluminados quando o fone é ligado) de cada uma das conchas. O nome OEX aparece nas laterais e no topo da haste. Embora como comentei acima que a haste não tenha o reforço de um material mais resistente, a parte interna ganhou um belo acolchoado, valorizando demais o conforto. Já que estou falando de conforto, vamos a ele. O Eagle é bem confortável, e a pressão na cabeça é quase nula, tornando a experiência bem tranquila. Mesmo não havendo uma pressão exagerada na parte de cima e na lateral há um bom isolamento sonoro. O microfone é reclinável e localiza-se na parte direita do fone.

Outros detalhes interessantes em relação a construção do headset como um todo é o seu resistente cabo USB com direito a uma malha que recobre o cabo, grande ponto positivo para a durabilidade. Porém o conector não é banhado a ouro. Em meio ao cabo há um controller que permite alterar o volume e ativar o cancelamento do som ou do microfone. 

Desempenho sonoro e funcionalidades:

Você pode desfrutar do som do Eagle de duas formas, conectando-o via USB e dando o play no seu software preferido, ou através da instalação do driver que acompanha o kit para que funções extras possam ser exploradas, como a virtualização dos 7.1 canais equalizador por exemplo. Obviamente a segunda opção é a mais recomendável, ainda mais que o Eagle acompanha um driver bem interessante com diversas opções.

Dentre as principais opções estão a escolha de perfis de som, padrão, jogo, música, filme, KTV e perfil do usuário. Em cada perfil o driver já autoconfigura seguindo alguns presets, por exemplo no perfil jogo a virtualização de 7.1 canais é ativada, já no modo música essa funcionalidade fica desativada. 

É possível também alterar cada opção dos modos pré-definidos, habilitando a virtualização no modo música por exemplo (o que não é nada recomendável), ou então mexendo em recursos mais “pomposos” como o equalizador, e o tipo e tamanho do ambiente. Além do som do fone o driver também lida com mudanças voltadas para o microfone, como o cancelamento de ruído e do eco acústico.

Em relação ao áudio o Eagle cumpre o seu papel games (e é justamente esse o seu objetivo). Na reprodução de músicas a experiência fica devendo, principalmente em faixas onde há uma boa variação de frequências, principalmente agudas, em faixas instrumentais por exemplo. O grave, um item que é muito buscado pelos gamers, acaba abafando em diversas ocasiões as demais regiões. A impressão que fica é que fica faltando aquele “colorido do som”. Mas para gamers menos exigente, e que estão conhecendo agora headsets de uma faixa de preço um pouco maior irão ficar satisfeitos.

O microfone segue a mesma linha, é apenas regular, e graças a alguns ajustes no driver alguns probleminhas em relação a captação podem ser minimizados.

Especificações:

  • Sistema de som Virtual Surround 7.1
  • Conexão USB
  • Controle de volume no cabo
  • Com luz de LED que acende nas laterais
  • Compatível com PS4
  • Inclui CD com software completo e de fácil uso para personalizar as principais funções do headset
  • Fones acolchoados e revestimento na arte interna da haste
  • Haste ajustável
  • Com cabo trançado, mais resiste

 

​Pontos Positivos:

  • Belo design
  • Driver com diversas opções
  • Cabo altamente resistente
  • Bom desempenho sonoro em games
  • Confotável

 

Pontos Negativos:

  • Durabilidade duvidosa
  • Microfone

 

Veredito:

O headset Eagle da OEX conta com um ótimo driver, design bonito, cabo revestido. Em relação ao áudio o fone é bom para algumas situações e fraco em outras. Em games onde para a larga maioria das pessoas o grave é o que importa o desempenho é satisfatório, ainda mais com a virtualização dos 7.1 canais, já em músicas os registros mais agudos ficam escondidos. No mais o Eagle pode ser uma porta de entrada para os usuários que ainda não tiveram contato com opções mais incrementadas, e caras.

Sobre o Autor

Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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